RJ sedia último Simpósio Nacional de Combate à Corrupção do ano

A cidade maravilhosa foi a última, mas não a menos importante, a receber o III Simpósio Nacional de Combate à Corrupção de 2018. Com organização da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), em parceria com a Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o evento teve participação do futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, da futura chefe do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), Erika Mialik Marena, do juiz federal Marcelo Bretas e outros grandes nomes do Judiciário. 

O presidente da ADPF, Edvandir Felix de Paiva, relembrou os outros eventos realizados com essa temática. “Nos transformamos quase que em uma trupe, que leva as ideias dos delegados pelo país”, destacou, além de ressaltar o fortalecimento dos órgãos públicos no enfrentamento ao crime. “Se as instituições estão fortalecidas não há o que temer. Corrupção existe, sim, em todos os lugares do mundo, nas sociedades mais evoluídas. A diferença é se temos instituições fortes ou não. E essa é a nossa luta.”

A delegada federal Erika Marena reiterou as falas de Paiva em defesa da liberdade das investigações. “Precisamos não só de fortalecimento social, humano e legislativo para combater a corrupção, mas também, que as nossas instituições funcionem com liberdade para atuar nesse sentido. Sem gerências políticas, partidárias e com propósito republicano”, disse Erika, que foi indicada por Moro para chefiar o DRCI, do Ministério da Justiça. 

Além de Marena, os delegados federais Márcio Anselmo e Jorge Pontes também participaram do evento na parte da manhã, discutindo sobre transparência e institucionalização da corrupção. O simpósio segue durante o dia, discutindo prevenção e repressão aos crimes financeiros e recuperação de ativos.

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