‘Se a PF é o seu sonho, continue estudando’, aconselha presidente a ADPF, após anúncio de adiamento do concurso da Polícia Federal

15 de março de 2021 16:26

Em entrevista ao jornal “Correio Braziliense”, o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Edvandir Felix de Paiva, deu dicas para quem irá prestar concurso público para o cargo de delegado de Polícia Federal. Inicialmente marcadas para 21 de março, as provas objetiva e discursiva, agora, têm data prevista para ocorrer em 23 de maio, em razão das medidas restritivas adotadas pelos estados e municípios, em decorrência da pandemia de Covid-19.

A recomendação, contudo, é aproveitar o tempo extra e continuar se preparando. “Se a PF é o seu sonho, continue estudando. Continue se preparando para fazer bem o certame seja em qual data for”, aconselha o presidente da ADPF.

Apesar de serem 123 vagas destinadas ao cargo de delegado de Polícia Federal, Paiva lembra que a PF possui em torno de três mil cargos vagos – 400 só para delegados – o que pode aumentar a chance de serem chamados mais aprovados do que o número previsto em edital.

Em relação às etapas do concurso, o delegado lembra que o candidato também terá contato com as matérias práticas da profissão, como aulas de tiro, criação e curso de investigação, sem falar nas provas para testar o conhecimento aprendido.

Para Paiva, os candidatos devem estudar sobretudo as matérias de direito cobradas no edital, além de se preparar para a redação da peça profissional. Segundo ele, nessa etapa, o candidato precisa saber escrever, ter um texto conciso e claro, e expressar bem as ideias.

Também é necessário conhecer a jurisprudência dos tribunais superiores, principalmente do Supremo Tribunal Federal (STF). “Você pode dizer a sua opinião sobre o assunto, mas terá muito mais sucesso se falar como o STF se portaria sobre os temas abordados”, explica.

Na prova oral, a recomendação de Edvandir Paiva é que o candidato pense como um delegado de Polícia Federal ao responder aos questionamentos. “A banca pede muito conhecimento das áreas penal, constitucional e administrativa. Farão perguntas sobre processo penal e sobre crimes específicos, principalmente, os federais”, prevê.

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